O impedimento pela policia foi feito com três tiros de uma arma taser. São armas não letais que pretendem substituir as balas, mas nem sempre o bom julgamento prevalece.
Foi há poucos dias que em Louisiana, Missouri. O padrasto de uma criança de 3 anos, quando a tentava salvar da sua casa que se encontrava em chamas, foi impedido pelas autoridades com três tiros vindos de uma arma taser.
O caso está a gerar uma grande revolta, tanto familiar como popular, pela forma como a polícia lidou com a situação. Pouco passava da meia noite: a chamada foi feita às 00:58 e a polícia tinha chegado às 01:03. A casa da família onde moravam estava em chamas. O fumo tinha acordado os pais da criança que tinham adormecido a ver televisão.
Estes, conseguiram sair rapidamente mas o filho, de 3 anos, que dormia no quarto, estava ainda na casa. Impedidos de entrar pela porta da frente, Ryan Miller tentou uma outra entrada e arrombou a porta traseira. Foi quando a polícia apareceu e lhe deu três tiros com uma arma taser que o deixaram imobilizado, tendo posteriormente sido algemado e colocado dentro do carro da polícia.
O bebé viria a falecer, no local, devido a ferimentos.
Familiares falaram com os jornais locais perguntando “como é que eles ficaram ali parados à espera de dos bombeiros enquanto, que espécie de agentes da polícia são estes para deixarem uma criança de 3 anos morrer?”.
Já a babysitter do menino conta na sua conta de Facebook que ele era uma criança “com um sorriso que alegrava qualquer pessoa” e que “a família precisa das nossas forças”.
Segundo os investigadores apuraram, em relatório preliminar, o incêndio pode ter acontecido devido a um curto-circuito na instalação eléctrica.