Metro do Porto cobra preços diferentes por trajetos iguais mas feitos em sentidos diferentes. Além do seu passivo, claro.
Em linhas sucintas o manifesto expõe o seguinte:
- A fraude a ser cometida pela Metro do Porto (pelo menos desde 2008) no que se refere ao sistema Andante
- O caso Silva Gate. Provas de que a Primeira Dama, Maria Alves da Silva, não se encontra recenseada apesar de ter votado no passado.
- A Falta de seriedade matemática e ética politica do Sistema eleitoral Português
Por volta de Janeiro de 2011 o site Maroscas.com foi publicado alertando os utentes da rede da Metro do Porto sobre o facto de 734 dos trajectos da rede (11,6%), e no que respeita a títulos multi viajem, possuírem um preço diferente consoante o sentido do trajecto. O site Maroscas.com, e por razões alheias, foi encerrado na primeira semana de funcionamento, sem qualquer tipo de justificação legal pela empresa que hospedava o site , o que levou á perda de todas as assinaturas dos apoiantes do manifesto.
Já em 2008 existiam indícios da fraude a qual ocorre até aos dias de hoje. A lista actual com os trajectos fraudulentos pode ser encontrada aqui. Estima-se mais de meio milhão de euros cobrados indevidamente somente de 2008 até finais de 2010.
(estimativa actual = 689429.33 euros)
Apesar de algum impacto mediático na altura, de alguns procedimentos políticos accionados pelo PCP e BE,e pela manifestação de alguns autarcas, nada foi corrigido até aos dias de hoje. Mesmo com o aumento dos transportes nada foi feito para corrigir o tarifário, o que leva a um aumento ainda mais significativo da fraude.
Note-se que a responsabilidade não só recai sobre a Metro do Porto como também recai sobre o governo (passado e actual) que nada fez/faz para resolver esta situação. Os próprios partidos que enviaram as perguntas ao governo passado, nada fizeram, para que a situação fosse esclarecida até aos dias de hoje. Isto evidência não só uma incapacidade governativa mas também uma incapacidade política dos partidos da oposição, das autarquias das zonas afectadas, e uma falta de respeito pelo Povo tendo em conta o actual aumento dos transportes e consequentemente da fraude da Metro do Porto.
É no seguimento desta incapacidade política que surge novamente o Manifesto Maroscas. Não só é novamente exposta a fraude a ser levada a cabo pela Metro do Porto como é exposta a maior fraude do sistema democrático Português. O actual sistema eleitoral.