Num documento enviado ao Negócios, o dono do restaurante mais polémico da última semana afirmou que vai accionar os mecanismos legais para processar os militantes do CDS/PP.
Gonçalo Sarmento, o célebre confeccionador de leitões da região e proprietário do estabelecimento comercial Meta dos Leitões afirmou ao Negócios que iria processar o “real autor” da informação colocada no Facebook que apelidava o restaurante de “Meta dos Ladrões”.
Para o empresário, que subiu a punho na vida e é elogiado até pelo Presidente da autarquia local e conhecido na região pelos leitões confeccionados, o seu restaurante “não pode deixar de ir proceder criminalmente” contra o CDS/PP Algarve.
Afirmou ainda que “a Meta dos Leitões não pode deixar de repudir a falsidade do que vem sendo divulgado e afecta sobremaneira o seu bom nome”.
Irá ainda solicitar a colaboração do CDS/PP e “encetar as diligências necessárias para conseguir identificar” as pessoas que podem fazer o “post” na página de Facebook do CDS/PP Algarve. A Direcção do CDS/PP da qual “se espera a indicação da identificação dos membros do seu partido responsáveis por esta notícia completamente falsa e difamatória”, poderá aceitar ou recusar responder ao pedido do empresário.
CDS em contradição
A 13 de Janeiro a conta do “Cds Algarve”, que está incorrectamente configurada no Facebook, uma vez que não é permitido haver perfis com nomes/marcas comerciais, indicou que na o incidente que os levou a publicar o acontecimento de terem sido “roubados” pelo estabelecimento prendia-se com o facto de que “tendo-se ele apercebido que eram do CDS e como tal apoiantes do governo, e aqui cito ipsis verbi as palavras proferidas ‘desse governo que nos rouba, então para me defender eu também os roubo a vocês’”-
Um dia mais tarde no dia 14 de Janeiro, escreveram novamente no perfil do Facebook indicando que “… a participação às autoridades competentes já seguiu o seu caminho”.
No entanto, dois dias mais tarde, a 16 de Janeiro, o Negócios noticiou que José Pedro Caçoriano afirmou que “ainda ninguém apresentou queixa na polícia”.