Um estudo efectuado recentemente mostra que o Facebook consegue, através do código HTML, saber quando escrevemos uma mensagem e a apagamos sem a publicar.

Quantas vezes não aconteceu a cada um de nós? Escrevemos uma mensagem e quando vamos publicar pensamos melhor e não a publicamos. Chama-se a isso “auto censura”, e o Facebook sabe quando isso acontece.

Este estudo foi criado por dois funcionários do Facebook, Sauvik Das e Adam D. I. Kramer, para verificar de que forma os utilizadores se “auto censuram” no Facebook.
O estudo foi possível apenas porque o Facebook já tem esta função “preparada” para monitorização.

 

Facebook consegue monitorizar o texto das mensagens publicadas… e as não publicas também

 

Quando é colocado um texto, um link, uma imagem ou um vídeo, o Facebook faz diversas acções. No link, ele automaticamente vai buscar a informação do link, foto e resumo do artigo. Tudo isto é feito de forma automática, mas alterando o conteúdo da caixa de texto onde escreves para que o servidor da rede social possa “ler” o que estás a fazer.

 

E tudo isto é perfeitamente legal

Quando um utilizador entra na rede social, tem que aceitar as regras pelas quais o Facebook se rege. Nestas regras é possível ler que o Facebook recolhe dados sobre o que os utilizadores partilham mas também sobre o que os utilizadores escrevem e apagam posteriormente, mesmo que não carreguem no botão Enviar.
As regras do Facebook podem ser encontradas aqui.

 

Outros dados do estudo

O estudo, efectuado no ano passado a utilizadores que escrevem em Inglês e durante 17 dias, mostra que 71% das pessoas censuraram-se a si próprias pelo menos uma vez nos dias do estudo. Destes 71% foi possível saber que a maior parte da auto censura vem dos comentários e não dos novos posts.
A maioria das pessoas censura-se a si própria para parar uma discussão ou com medo de ofender outras pessoas que estão na conversa.

 

O Liberty Voice chega mesmo a dizer que existem planos para o gigante da rede social poder, no futuro, monitorizar o comportamento do rato para aprofundar a forma como as pessoas pensam.