Um Tribunal em Lisboa informou ontem a ex-ativista do MSE, Myriam Zaluar, do conteúdo da sua acusação, e adiou o julgamento para Março.
Parece um insólito mas é comum segundo fontes da área de direito contactadas hoje pelo Tugaleaks.
Pouco depois das 11h, com um dispositivo policial que chegou a 15 agentes, e apenas com cerca de 50 manifestantes, o julgamento começou, numa sala onde existia pouco mais de uma dezela de lugares e sem condições de acolher as pessoas todas que prestaram apoio à Myriam nesse dia.
O advogado da jornalista e ex-activista do MSE, João Araújo, não prescindiu do prazo legal para estudar a acusação e a juíza adiou o julgamento para Março.
O julgamento durou cerca de 10 minutos. O Tribunal “esqueceu-se” de notificar a arguida da acusação durante 10 meses.
Já com o julgamento adiado para Março e com a acusação na mão, a ativista saiu do edifício F do Campus de Justiça apoiada de palmas e palavras de força pelos manifestantes que ali se encontravam.
Á comunicação social, Miriam prestou declarações denotando que “Penso que a acusação não tem fundamento. Fui fazer uma inscrição no Centro de Emprego e fui acusada de desobedecer não sei bem a quê”.