Aconteceu na GNR. Ao que parece, um Tribunal achou que é “linguagem de caserna” e o arguido, que era militar, saiu ileso.
O caso remonta-se a 2009 quando um militar da GNR entrou no gabinete do seu superior e pedir uma troca de horário. Ao ser confrontado com o negativismo do superior, respondeu “não dá para trocar, então pró caralh*”. Acrescentou: ” se participar de mim, depois logo falamos como homens”.
Ao que parece isto é linguagem de caserna. Nada se passou aqui, se não uma conversa amigável. Segundo o veredicto final, “Como em outros meios, a linguagem castrense utilizada pelos membros das Forças Armadas e afins, tem por vezes significado ou pesoespecífico diverso do mero coloquial”.
Ora, o Tugaleaks começou a tentar encontrar outros meios, e lembramo-nos do caso Es.Col.A. Mais especificamente, das acusações dos três arguidos. Um deles chamou “fascista” a um agente da autoridade. Ora, parece que segundo este processo, de 2009, há outros significados para as palavras e pode estar apenas a indicar uma diferença de opinião (dos “não fascistas”). No entanto, este arguido foi condenado.
Portanto, mandar alguém para o caralh* não é crime. Anotem este facto, para futuras manifestações e julgamentos.
PS: o Tugalekas removeu a palavra completa, porque não confia em algumas coisas que saiem dos Tribunais