Uma Creche da Misericórdia do Barreiro falhou com a limpeza do espaço onde estão crianças durante cerca de quinze dias. Um dia após contacto do Tugaleaks, resolveram a situação.

Aconteceu na Creche Rainha D. Leonor no início do mês de junho, um espaço que pertence à Santa Casa da Misericórdia do Barreiro. O espaço tem a valência de acolher crianças dos três meses aos três anos

A denúncia é do conhecimento de encarregados de educação que questionaram as pessoas que lá trabalham pela situação, sem terem uma resposta efetiva.

Esta informação foi confirmada pela própria Misericórdia, que, em resposta ao Tugaleaks através de fonte oficial, informou que “confirmamos que uma das nossas trabalhadoras se encontra numa baixa de curtíssima duração, o que, por razões óbvias, dificulta a sua  substituição. Não obstante, foram desencadeados,  imediatamente, os procedimentos   necessários para colmatar a situação”.

Para uma criança, o contacto com ambientes sem limpeza regular pode permitir infeções ou a quebra da saúde que, pela idade, é sempre frágil.

Mais, além da falta de limpeza, também o transporte da alimentação é algo questionável. O Tugaleaks presenciou o transporte de alimentação em meras carros de passageiros. Apesar de fonte oficial afirmar que “os únicos passageiros são o motorista e a cozinheira” quando é feito o transporte da comida da cozinha central da instituição para a Creche, a mesma fonte admitiu que existia espaço de melhoria, frisando que “entendemos que seria desejável o transporte em veículo especial tendo para o efeito a SCMB solicitado anteriormente ao CDSS de Setúbal, um subsídio para a aquisição do referido veículo”.

Ainda assim, garantem que a Creche, aberta desde 2010, encontra-se “dotada de todas as condições de excelência”.

A Creche Rainha D. Leonor foi criada em 2010 e é propriedade da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro. Situa-se em Palhais, a cerca de 5km do Barreiro.

De acordo com a informação disponibilizada no website tem capacidade para 66 crianças.

O Tugaleaks contactou a ASAE para obter um comentário à situação mas até ao momento não obteve qualquer resposta.

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Foto: Pixabay