Os partidos políticos estão preparados para a crise. Comparando as contas de 2011 com as mesmas há 5 anos atrás, vê-se que estão igualmente ricos.
O financiamento de partidos políticos está constantemente na ordem do dia. Devem ou não ser financiados pelos Portugueses? Devem ou não viver com às custas do cidadão?
No passado domingo, como o Tugaleaks anunciou, decorreu um debate sobre a dívida. Nele participou Evelyn Moraes e Castro, estratega de mercados e de políticas, que nas redes sociais comentou sobre o financiamento dos partidos políticos o seguinte:
Sou plenamente contra que o Estado dê subvenções para as campanhas eleitorais ou para partidos políticos, compete a cada partido político ter uma autogestão e as campanhas não podem ser subvencionadas pelo Cidadão porque compete ao partido político de se organizar para a sua campanha eleitoral. O exercício do Cidadão no âmbito de votar não pode ser pago pelo cidadão.
As contas dos partidos
O Tribunal de contas (TC) tem que anualmente receber as contas dos partidos políticos. É um dever, dos poucos, que os partidos têm que cumprir, já que não pagam IMI nem UIC.
Concentrando-nos apenas nos dois grandes (PSD e PS) podemos analisar que as suas contas têm, ao contrário da crise, mantendo-se sempre de boa saúde:
O PSD tinha em 2008 um total de activos no valor de 17.472.047 EUR, em 2009 tinha 15.265.667EUR, em 2010 tinha 18.188.421EUR e em 2011 tinha 17.241.094.
O PS tinha em 2008 um total de activos no valor de 17.721.132,38EUR, em 2009 tinha 49.146.818,31EUR, em 2010 tinha 14.429.389,26EUR e em 2011 tinha 12.359.989,62EUR.
Consulta mais anos ou outros partidos aqui
Quanto custa o teu voto
Ninguém sabe ao certo, mas em 2008 o JN fixava este valor em 3.16EUR por voto. Este valor era depois, pelo estado, dado a cada partido. A lei é de 1994, pode ser consultada aqui, e descreve a forma como os partidos são financiados pelo estado.
E o leitor, acha que os partidos devem ser financiados com o dinheiro do cidadão?