Um cão apareceu “enforcado” no Lavradio, na zona do Barreiro. As fotos foram tiradas por uma denunciante que se queixa da demora da PSP em atuar.
Na passada semana foi encontrado um cão enforcado, ou preso por uma corda, numa rua do Lavradio, na zona do Barreiro. Além das fotos tiradas por uma cidadão, esta chamou também a PSP e os bombeiros. Não ficando satisfeita com a actuação da PSP, apresentou uma reclamação contra esta instituição.
Tal como já tinha sido noticiado em entrevista com o PAN, os animais são à luz da legislação Portuguesa menos “objectos” tendo “dono” e por isso a simples morte de um animal não é considerado crime. Não é a opinião de Alice, que quer ir até ao fim e provar que houve negligência.
Segundo as imagens publicadas inicialmente no Facebook, esta é a casa de um caçador, um segundo andar, “onde o animal viveu a sua curta vida acorrentado, numa marquise, uivando sem parar”.
Embora não se possa provar se foi o animal que saltou ou se ele foi empurrado, segundo a denúncia no Facebook as imagens “já não é o primeiro animal a sair morto desta casa num relativamente curto espaço de tempo”.
Moradas erradas evitaram actuação da PSP
As declarações de Alice e da PSP diferem em termos horários. Além disso, segundo a PSP, “A razão do resultado da diligência ter sido infrutífero, comprova-se através da imagem abaixo colocada (Google maps), onde se observa no ponto A a Rua Palmira Bastos (local da ocorrência inicialmente indicado pela Reclamante) e onde a tripulação do CP andou à procura do reclamado, e o ponto B a Travessa Rafael de Oliveira (local da ocorrência indicado pela Reclamante dois dias depois)“.
PSP demorou uma hora a chegar ao local
Ainda assim, passado uma hora, segundo Alice, o cão já tinha sido retirado pelo dono, pois os Bombeiros, que estavam no local à espera da PSP, não tiveram outra hipótese se não “deixar” o dono entrar em casa.
A PSP confirma que “foi comunicada a ocorrência às 13H33, a PSP compareceu no local às 14H30. Um dos carros-patrulha (CP) estava no momento da pausa (refeição), o outro CP encontrava-se numa ocorrência de um assalto a residência“.
Naquele dia existiram 4 ocorrência. A mais rápida a chegar ao local foi de 3 minutos sendo a mais lenta esta de uma hora. Como afirma a PSP, depende “do volume de ocorrências e do efectivo que se tem no momento“
Alice já efectuou queixa crime, bem como escreveu no livro de reclamações da PSP e promete tentar levar o caso à barra dos tribunais por negligência.