A presente notícia é alvo de processo crime, a correr termos na Comarca de Setúbal, com o NUIPC 1700/15.6T9STB, pelo que esta notícia poderá não corresponder à verdade e realidade dos factos narrados. 

 

Comandante do Destacamento de Trânsito de Carcavelos volta a tentar tramar um militar. Subiu a parada, deixou de ser um Cabo e passou a ser um Sargento. E agora com a ajuda dos Bombeiros.

“Vida por vida” é o lema das corporações dos bombeiros. O responsável da corporação de Bombeiros Voluntários do Dafundo tentou desonrar um Sargento, Nuno A., da GNR, com o apoio da já habitualmente visada no Tugaleaks, Capitão Cláudia Santos.

No dia 3 de Outubro um carro de transporte de doentes dos Bombeiros Voluntários do Dafundo foi multado pela GNR. Em causa estava falta de licenciamento para transporte de doentes e a falta do símbolo de proibição de fumar.
Esta multa foi efetuada por um Sargento do Destacamento de Trânsito de Carcavelos. Ao que o Tugaleaks apurou, este foi um dos Sargentos que recusou uma ordem da Comandante Cláudia Santos para mentir em relação ao Cabo que tentaram “tramar”, conforme notícia publicada no Tugaleaks no passado mês de Novembro.

Já que a Comandante se queria “ver livre” dos Sargentos que desobedeceram a uma ordem imoral, e como conhecia o Comandante dos Bombeiros por “ser uma pessoa influente na região”, esta era uma “boa oportunidade” para se ver livre de pelo menos um deles.
O Comandante da corporação, Carlos Jaime Fonseca Santos, deslocou-se dois ou três dias depois do incidente ao Destacamento de Trânsito de Carcavelos para, junto com a Comandante Cláudia Santos, engendrar um plano para o Comandante dirigir uma carta ao General da GNR no sentido de anular a multa e punir o Sargento por comportamento incorreto.
O único comportamento incorreto parece ter sido… passar a multa.

 

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A carta foi redigida contendo informação de que o Sargento teria sido mal educado e usado expressões pouco dignas. A resposta e defesa do Sargento foi que nada disso teria acontecido. O Tugaleaks sabe que o Sargento tem conhecimento de que o Comandante dos Bombeiros foi “ajudado” a escrever aquela carta.

Quando o nosso órgão de comunicação social soube da situação, de imediato contactou o Gabinete de Imprensa da GNR e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Dafundo.
Apesar das insistências em tentar obter esclarecimentos ao longo dos últimos 15 dias, não foi possível obter um comentário de qualquer entidade.
De igual forma não recebemos resposta ao nosso pedido de comentário enviado à Liga dos Bombeiros Portugueses.

 

GNR mantém silêncio sobre crimes públicos

O Tugaleaks sabe que existem militares na GNR descontentes com a impunidade que a Comandante do Destacamento de Trânsito de Carcavelos tem tido após as várias denúncias feitas no Tugaleaks.
Sabemos ainda que poderá estar para breve um processo de “arguida”à Comandante que, em alguns destes processos, se encontra apenas como “visada”, uma vez que vários militares expressaram a diferença de tratamento da Comandante face a denúncia de crimes públicos comparando-os com outros processos na Guarda. O Tugaleaks tentou, em vão, encontrar a posição jurídica de “visado”, mas tal não existe no ordenamento jurídico português, seja no âmbito processual penal, seja no âmbito de processos de índole administrativa.
Adicionalmente, também o Ministério da Administração Interna, através da sua assessora de imprensa, Susana Quaresma, se remeteu ao silêncio.

 

comandante_destacamento_transito_carcavelosNa imagem: Comandante do Destacamento de Trânsito de Carcavelos
Cláudia “Guida” Santos, a segurar um copo e um balão