Um grupo empresarial conseguiu convencer o governo de José Sócrates a fazer uma renegociação que não devia ser feita.
O relatório divulgado pela Direcção Geral do Tesouro mostra que o Estado vai ter ao longo de quase 20 anos cerca de 1.5 mil milhões de euros de prejuízo.
Os portugueses exigem explicações do deputado Paulo Campos, na altura secretário de Estado. Um governante que em vez de defender o interesse do Estado, o interesse público, defende o interesse particular das empresas ligadas às SCUT.
A Câmara Municipal da Guarda tem excesso de pessoal e a maioria dos funcionários são apoiantes do PS. Uma Câmara com excesso de pessoal e pouca vontade em promover a região já por si Interior e no Portugal profundo. A introdução de portagens trará um retrocesso ainda maior para a região. Com esta medida, o Interior de Portugal vai ficar fortemente penalizado pela dificuldade acrescida em termos de portagens para a deslocação.
O que realmente se passou com os dossiers que contêm informação relativa a tão danoso negócio entre Paulo Campos e as empresas envolvidas nas SCUT especialmente na A 25 e na A 23?
Marques Mendes explica aqui:
Pode ler-se no Público que “As portagens já instaladas em algumas das antigas SCUT estão a prejudicar a mobilidade. Além disso, o movimento nas vias do Interior de Portugal é inferior ao das do litoral e as receitas obtidas serão muito mais baixas”.
Posto isto, a pergunta é: para quê as SCUT?
PS: José Sócrates e o atual Presidente da Câmara Municipal da Guarda foram colegas de faculdade e amigos íntimos, e já vimos o que José Sócrates pode fazer…