Eu, cidadão anónimo, que como tantos neste país passo por grandes dificuldades, venho por este meio, de forma humilde mas determinada, pedir-lhe que, enquanto representante do Estado português, e defensor dos interesses do País e de todos os portugueses que nele e fora dele vivem, inicie, com a maior brevidade possível, uma auditoria, inédita na história de Portugal, ao estado das contas públicas, que ao longo das últimas décadas foram acumulando dividas astronómicas.
Diz o senhor Primeiro-Ministro, e muito bem, que eu tenho de encarar o futuro com rigor, austeridade, e muito trabalho, para que o País saía o mais rapidamente possível da crise em que está mergulhado, mas, como qualquer cidadão sensato, saberá perfeitamente que não é possível construir um futuro sólido e de confiança sem identificar os erros do passado.