Foi esta semana um caso bastante falado pelas redes sociais mas já circulavam os rumores na Internet há bastante tempo sobre a ex-mulher de Passos Coelho e a violência doméstica.

A manchete do Jornal O Crime desta semana avançou que “dizem que bateu na mulher”, acompanhado de uma foto de Pedro Passos Coelho. No interior, alguns relatos de vizinhos e polícias.
Uma ex-vizinha, declarava ao jornal que “As confusões eram imensas e a PSP foi chamada muitas vezes. Ela aparecia cheia de nódoas negras no supermercado e dizia que tinha caído”. A mesma vizinha afirma ainda que “Sabe como é, entre marido e mulher ninguém mete a colher… Muitas pessoas sabiam que havia confusão entre o casal”.

 

 Os rumores e as declarações dizem que Passos Coelho bateu na mulher

Já uma fonte do comando da PSP indicou também ao mesmo jornal que “A haver algum registo será em papel e só com muito trabalho se conseguem encontrar. Na altura não havia o actual sistema informático (…)” e que, por ser hoje Primeiro Ministro, “os registos são confidenciais e o acesso a quaisquer elementos estão bloqueados a quase todos os polícias”.

 

A ex-mulher de que tanto se fala é Fátima Padinha, ex-Doce, conhecida como Fá. Foi responsável, com a restante girlsband, por êxitos na década de 70 e 80 como Amanhã de Manhã, OK KO, Bem bom, entre outros.

Circula também pela Internet a informação que Passos Coelho era toxicodependente, em vários sites e blogs como o Porta Aberta. O Jornal não referencia nada sobre esta informação.

O jornal contactou o Gabinete de Passos Coelho que informou que a situação estava “para análiose superior”.

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Queixa arquivada contra o Primeiro Ministro

Já no tempo em que era Primeiro Ministro, o Movimento Cívico Tugaleaks, que funciona na página do Facebook com mais de 73 mil fãs, apresentou uma queixa-crime contra Passos Coelho. A queixa, apresentada com base na lei que regula os crimes feitos em cargos políticos (Lei n.º 34/87, de 16 de Julho), acabaria por ser arquivada três meses depois. No despacho de arquivamento podia ler-se que “Não conseguimos descortinar, pois que umas declarações proferidas em Setembro de 2012 que contradigam outras proferidas sobre o mesmo assunto no ano anterior – aumentar ou não a contribuição aos trabalhadores – violem qualquer valor jurídico-penalmemte tutelado.”

 

A aparente protecção do agora Primeiro Ministro pode não ser suficiente para proteger os crimes de há vários anos atrás. Neste caso, prevalece a lei que na altura não considerada a violência doméstica um crime público.

 

E o leitor, o que pensa desta situação?