No mesmo dia em que o Bairro Alto fazia 400 anos, houveram protestos por algo que poderá não durar muito tempo ou que alguns dizem já não haver: Ensino Superior de qualidade.
Este protesto, convocado por várias massas associativas entre elas associações universitárias e movimentos de utentes, como o da Carris, visa combater o que já foi anunciado pelos media como o fim do passe escolar, o qual beneficia cerca de 14 mil jovens universitários.
No entanto, como pudemos ver num evento do Facebook e o Tugaleaks salienta, existem outros motivos para além do corte do passe. A lista divulgada nesse grupo é:
– Concentração contra o fim dos passes 4_18 e Sub_23;
– Contra a supressão de 23 carreiras, 4 serviços nocturnos, 14 encurtamentos de carreiras e 6 diminuições de horários, afectando mais de 50% das carreiras actuais da CARRIS, a saber: 10, 12, 21, 22, 25, 28, 30, 31, 36, 54, 44, 49, 70, 74, 76, 79, 201, 202, 203, 205, 206, 207, 208, 210, 701, 706, 708, 709, 711, 714, 716, 717, 718, 724, 726, 729, 732, 745, 753, 760, 764, 765, 777, 790, 793, 797, 799, e o eléctrico 18, alegando-se que tal se deve à “falta de procura” quando na realidade se procura retirar aquelas carreiras que maiores dificuldades têm em ser lucrativas, para uma posterior privatização;
– Contra o encerramento do METRO às 21h30m nas linhas amarela e azul, e encerramento tortal às 23h;
– Contra as supressões na CP;
– Contra a supressão das ligações fluviais no Tejo;
– Contra CONTRA O PLANO ESTRATÉGICO DE TRANSPORTES que apenas quer privatizar aquilo que é um serviço público essencial!
No protesto foi dado um concerto por Blekan Deka, LucOne e Sam e mais tarde por outra banda que o Tugaleaks não conseguiu identificar (agradece-se o nome nos comentários).
As palavras de ordem eram maioritariamente “o passe escolar não é para cortar” e “o passe é um direito sem ele nada feito”.
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Recordamos que estas pedidas de passes reduzidos, especialmente para universitários, foram colocadas há poucos anos na mesma altura em que começou em circulação o Cartão Lisboa Viva e que este não foi, nem será, o último protesto.
(*) A saber: 10, 12, 21, 22, 25, 28, 30, 31, 36, 54, 44, 49, 70, 74, 76, 79, 201, 202, 203, 205, 206, 207, 208, 210, 701, 706, 708, 709, 711, 714, 716, 717, 718, 724, 726, 729, 732, 745, 753, 760, 764, 765, 777, 790, 793, 797, 799, e o eléctrico 18.