Microsoft censura links para download do Open Office, o concorrente do Microsoft Office

Microsoft censura links para download do Open Office, o concorrente do Microsoft Office

A Microsoft parece temer a concorrência. A Microsoft no seu esforço de combate à pirataria decidiu enviar ao Google vários links para serem censurados. Em alguns dos casos os links eram do seu competidor, o Open Office, que sofreu uma censura. Se é um erro ou não, ninguém sabe. Mas é um precedente terrível.

Se qualquer empresa como a Microsoft pode censurar, aparentemente, qualquer link sem verificação por parte do Google, podemos estar perante uma censura extraordinariamente maior do que a que era previsível na Internet.

 

Todas as semanas os detentores dos direitos de autor de vários programas, filmes e jogos enviam ao Google alguns links para remoção, esperando assim que a pirataria na Internet termine. A Microsoft é um dos distribuidores de software que mais links envia,

 

Microsoft censura links para download do Open Office, o concorrente do Microsoft Office
Segundo o relatório de transparência do Google, apenas no último mês foram enviados pela Microsoft mais de um milhão de links para serem removidos do Google. No total, mais de 7 mil domínios foram afectados.

Segundo o TorrentFreak, alguns desses domínios são links para download não do Microsoft Office, mas sim do Open Office, um programa similar ao produto da Microsoft… mas grátis.

Nos últimos meses a Microsoft e outras empresas (como a indústria musical, que no último mês removeu mais de dois milhões de links) têm feito cada vez mais pedidos, na esperança de combater a pirataria informática.

 

Microsoft censura links para download do Open Office, o concorrente do Microsoft Office

 

Os links removidos, conforme imagem acima, dizem muitos deles respeito a sites de torrents. Na verdade, o Open Office oferece na sua página de download vários torrents para descarregar o seu produto grátis..

 

A Microsoft já indicou ao Torrentfreak que está “empenhada em corrigir o problema”. Mas, o “problema” é estas situações acontecerem frequentemente.

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