O PRISM e outras tecnologias foram usadas para espiar Kim Dotcon, criador do MegaUpload e do Mega, antes de uma swat team lhe ter entrado pela casa dentro.

Kim Dotcon é o conhecido “rei” do File Sharing. Criou o MegaUpload, invadiram-lhe a mansão com uma equipa swat, confiscaram-lhe materiais, quiseram-no extraditar e mesmo depois disso, ainda lançou o Mega, uma versão do MegaUpload mas com encriptação e que, assegura, é perfeitamente legal.

No ano passado, o Primeiro Ministro da Nova Zelândia admitiu que a Government Communications Security Bureau (GCSB), a versão da NSA naquele país, tinha espiado ilegalmente Kim Dotcom. Na mesma altura um Tribunal admitiu que a ida à casa de Dotcom tinha sido ilegal.

 

Kim Dotcom processa Nova Zelândia por o terem monitorizado com o PRISM e o X-Keyscore

 

Desde então, a batalha legal contra a espionagem ilegal e a extradição para os Estados Unidos tem sido forte, chegando os argumentos aos mais altos tribunais da Nova Zelância. Sabe-se mesmo que o caso da extradição pode ficar decidido apenas em meados do próximo ano.

Em declarações à imprensa, Kim Dotcom disse que “Este caso vai mostrar que programas de espionagem tal como o PRISM e o X-Keyscore foram utilizados no nosso caso de Copyright”, lembrando que “eu não sou um terrorista”.

Segundo documentos da GCSB os familiares de Kim Dotcom e os seus associados foram espiados desde 16 de Dezembro de 2011, pelo menos.

Kim Dotcom stá a pedir vários milhões de dólares de indemnização.

 

 

PRISM continua a fazer vítimas

A Presidente do Brasil foi recentemente alvo de espionagem. Tal facto vez com que a mesma desistisse de uma visita que iria fazer aos USA. Asssange, fundador da Wikileaks já fez saber que “moralmente” era o que devia ter sido feito.
Edward Snowden continua a mostrar ao mundo aquilo que provavelmente todos sabiam mas ninguém conseguia provar. Por agora parece estar a salvo dos Estados Unidos, mas como referem especialistas na área, “nunca se sabe o dia de amanhã”.