O Ministro da Economia Espanhol, Luís de Guindos, afirmou que Espanha tem “a sua própria agenda” e que “a recuperação é lenta, mas é recuperação”.

Espanha olha com ar desafiador para os resultados que o FMI propôs em Agosto, que tinham, entre outras medidas, o corte de salários.

O Ministro da Economia Espanhol estava em Washington, USA, para a reunião de Ministros do G-20. Este afirmou que “a recuperação é ténue, suave, modesta, mas é recuperação”, dizendo também que “lemos as informações do FMI mas o Governo tem a sua própria agenda e demonstrou que está a tirar a Espanha da crise, algo que alguns não acreditavam há alguns meses”.

 

Espanha rejeitou os cortes salariais propostos pelo FMI e diz que tem “a sua própria agenda”

 

Recordamos que a proposta do FMI era de baixar os salários em 10%, aumentando a contratação de pessoas.

O Ministro afirmou ainda que a dívida pública terá descido o ano passado, dando sinais positivos á economia espanhola.

 

Cidades espanholas rejeitam dívida

Em Espanha a coragem individual de cada cidade tem-se contagiado. Tal como anunciado no Tugaleaks, Badaloma foi a primeira cidade espanhola a declarar ilegítima a sua dívida e a dizer “não pagamos”. Seguiram-se mais cidades catalãs, nomeadamente Cerdanyola del Valles e Molins de Rei.