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Escola do ensino básico serve comida “manifestamente insuficiente” e “mal confeccionada”

Escola do ensino básico serve comida “manifestamente insuficiente” e “mal confeccionada”

A empresa Eurest, responsável por 400 refeições diárias de alunos numa Escola Básica na Linha de Sintra, serve comida insuficiente e mal confeccionada, acusa pai de criança.

O caso remonta à semana passada. Na ementa da Escola Básica Integrada Rainha Dª. Leonor de Lencastre é indicado que para o dia 24 de Outubro o prato é “Solha grelhada/gratinada com batata e feijão-verde cozidos”. Além disso, os vegetais são milho, pimento e tomate e há ainda Sopa Camponesa. A realidade é outra.
Segundo uma foto publicada no Facebook, a Solha é manifestamente insuficiente, existem apenas duas metades de batata e o feijão verde parece ter ficado noutro lugar que não o prato da criança.

 

Escola do ensino básico serve comida “manifestamente insuficiente” e “mal confeccionada”

 

A denúncia é feita por um pai no Facebook, dizendo que “parece que vou ter de pagar 3 senhas de almoço por dia para ele poder ter uma refeição decente na Escola”, “uma vergonha”.
O aluno, que entrou na escola às 8:15 e saiu às 16:45, teve, segundo o pai contou ao Tugaleaks, uma “porção de comida” que é “manifestamente insuficiente, além do mau aspecto da mesma, que me parece mal confeccionada”.

Esta não é a primeira situação que acontece, mas tem piorado este ano lectivo. A chamada “crise” pode estar em causa, mas Óscar neves, encarregado de educação de uma criança do ensino primário, diz que a escola pouco faz sobre esta situação: “tentei contactar a escola noutras situações, como roubos no ginásio ou cedência do pavilhão para um evento desportivo, mas os assuntos que pretendia nunca foram aceites, sei de pais que contactaram a escola sobre o assunto comida e a resposta foi que os alunos não são obrigados a comer na escola“.

O mesmo não se pode dizer dos alunos carenciados, pois uma refeição na escola custa 1.46EUR mas há alunos que pagam metade e mesmo alunos que têm a refeição gratuita. A questão é, que refeição?

Embora Óscar neves diga que “seja em que situação for o meu filho leva sempre uma sandes ou fruta para a escola, pois passa lá imenso tempo por dia” adianta que “mas também tenho conhecimento que não é assim com a maioria dos alunos”.

O Tugaleaks contactou a Escola Básica Integrada Rainha Dª. Leonor de Lencastre, que fica em São Marcos – Cacém. Além dos nossos pedidos de resposta não terem sido respondidos, o nosso contacto telefónico com a escola foi feito com a Adjunta da Directora, que se recusou identificar, e que nos indicou que “temos que responder aos nossos superiores hierárquicos”.

Já a Eurest Portugal afirma que “a Eurest Portugal está a cumprir escrupulosamente o que está previsto no contrato de prestação de serviços ao Agrupamento de Escolas D. João II (do qual faz parte a Escola Básica Integrada Rainha D. Leonor de Lencastre)” e que “a Eurest não recebeu nem teve conhecimento de qualquer queixa ou reclamação por parte da referida escola em relação ao serviço prestado. Todas as cerca de 400 refeições que a Eurest serve diariamente nesta escola incluem obrigatoriamente sopa, pão, prato principal, com legumes ou salada, e fruta ou doce”.

Adianta ainda que “ma vez que tem consciência que a alimentação e a nutrição têm um papel fundamental para o crescimento e aproveitamento escolar das crianças e jovens, a Eurest está a analisar esta situação pontual e estará sempre disponível para avaliar qualquer reclamação ou queixa por parte dos seus Clientes”.

 

Vídeo mostra douradinhos “estranhos”

O Tugaleaks está também na posse de um vídeo, tirado na mesma escola, em que é visível um douradinho mal confeccionado. O aluno tenta durante várias vezes dar com o douradinho no prato para se partir ou para simplesmente notar-se “amolgado”. Tal não acontece ao início.
Mesmo assim, no prato vê-se mais uma vez uma porção de comida pequena.

Sou um geek com 35 anos, trabalho há mais de meia vida na Internet. Atualmente sou administrador de sistemas na área de webhosting e segurança informática, trabalho também com escrita criativa para marketing digital e mais umas coisas em modo workaholic. Defensor dos direitos digitais.

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