Cerca de 20 pessoas compareceram no protesto da Associação ANIMAL para protestar contra o uso de animais no circo como forma de espetáculo.
A sociedade moderna considera isto normal, ou, como diz Pedro Videira da Associação ANIMAL, “os direitos dos animais são vistos como um mal menor”.
Os cartazes onde se liam frases como “os animais não são palhaços”, “os animais não são escravos” ou ainda fotos com uma leoa onde se lia “para ela isto não é um espetáculo” fizeram-se ler na entrada da Feira Popular de Lisboa. Marcavam o olhar e comentários discretos das pessoas que lá entravam, onde ao mesmo tempo estava o Circo Chen e alguns feirantes a reabrir o que foi em tempos um local de diversão para os mais novos de referência na capital.
Segundo nos confidenciou Pedro Videira, o circo volta em Novembro. E, em entrevista ao Tugaleaks apontou o dedo ao governo pela falta de prioridade e pela falta de fiscalização para as poucas leis que já existem.
O registo da entrevista pode ser ouvido na íntegra aqui:
A Associação ANIMAL dedica-se a “defender, estabelecer e proteger os direitos de todos os animais não-humanos que sejam seres sencientes, acreditando que cada animal importa por si próprio enquanto indivíduo” e não recebe qualquer apoio financeiro governamental, vivendo apenas de donativos.
Portugal “votou” justiça para os animais
Na sua segunda edição, a iniciativa do Governo “O meu Movimento” foi terminada com o movimento que pede o fim dos dinheiros públicos para as touradas, onde o vencedor, Rui Manuel, terá uma audiência com o Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho.
