Alguns já receberam a “novidade” e outros estão a receber. A empresa pede para não se falar no assunto e diz que “não é preciso advogados”.
O Grupo Moviflor, já denunciado pelo Tugaleaks por ter ordenados em atraso, está agora com mais uma empresa do ramo de sofás em grande crise e com trabalhadores a serem despedidos.
A Sofatinni foi criada em 2006 (fonte) pela família detentora da Moviflor. Desde então abriram várias lojas em vários pontos do país. O Tugaleaks falou com três testemunhas de perfeita precariedade e despedimentos um pouco por todo o país.
Depois de um pedido no nosso Facebook para falarmos com quem tivesse conhecimento de situações desta empresa, recebemos vários contactos onde as pessoas se mostravam descontentes com reclamações e alguns funcionários admitiam que já tinham sido “praticamente despedidos por boca”.
Sem quererem identificar-se e com medo de represálias, é contado ao Tugaleaks a visita de directores da empresa ou funcionários que transmitem o “recado” de que “a situação está má”. Noutros locais existem mesmo despedimentos sem cumprirem período de tempo necessário tendo em conta os contratos de funcionários efectivos.
Outros afirmavam que a empresa já os despediu e que os “forçou” a escolher uma modalidade específica em relação ao pagamento em duodécimos previsto na Lei 11/2013.
Todos são unânimes a informarem que existem subsídios em atraso do ano passado, mas algumas das nossas fontes informam 75% e outras 50% do valor em falta.
A precariedade de trabalho aliados ao medo de falar e às ilegalidades voltam mais uma vez a assombrar o Grupo Moviflor.
Contactada a empresa, num tom bastante despachado, remeteram-nos para um e-mail que não nos respondeu às perguntas enviadas quinta-feira sobre a situação financeira da empresa.
O Tugaleaks vai continuar a acompanhar a situação do Grupo Moviflor e encoraja quaisquer denúncias a serem dirigidas à ACT e ao nosso formulário de contacto.