Um relatório do DEO (o novo PEC) afirma que o desemprego e a dívida continuam altos em 2013. E 2014 não parece melhorar muito.

Os anos de austeridade que temos vivido parecem não parar mas sim continuar. É o resultado de um relatório do DEO/PEC de 2013 que afirma, sem sombra de dúvidas, mais austeridade.

 

Desemprego e dívida aumentam em 2014

 

No imediato…

Desemprego: o desemprego em 2012 estava fixado em 15,7%. Para 2013 esse número aumenta e estima-se ficar nos 18,2% e em 2014 nos 18,5%. Apenas em 2015 se avizinha uma ligeira descida, para os 18,1% mas nem em 2017 teremos chegado ao número que tínhamos em 2012.
Dívida: a dívida bruta em 2012 era de 123% sendo que em 2013 vai ser de 122,3%. No entanto, em 2014 vai novamente subir para 123,7% e só em 2015 teremos uma dívida inferior à de 2012 com 119,3%.
Despesas com juros: as despesas com juros mantém-se iguais até 2017, afirma este estudo, com a excepção de em 2015 descermos 0,01%.

 

A longo prazo…

O relatório fala também de medidas a longo prazo. Podemos ver que, por exemplo, a despesa relacionada com o envelhecimento da população vai continuar a aumentar até 2060, segundo o prognóstico.
A despesa com as pensões vão diminuir enquanto as despesas com a saúde vão aumentar.

 

 

 

 

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Estes números, ditos desta forma, não aparecem no mainstream media. O Governo faz querer que a crise vai passar com os nossos esforços, mas a longo prazo Portugal tem um grande caminho a percorrer.
Temos pensões políticas vitalícias para cortar, despesas com gabinetes para cortar e um mar de hipóteses na mesa para melhorar o nosso país.

E o leitor, o que acha que podemos fazer para diminuir a dívida pública?