Depois de siar do Governo, José Sócrates comprou um carro no valor de 96 mil euros

Depois de sair do Governo, José Sócrates comprou um carro no valor de 96 mil euros

Apenas mês e meio depois de sair do Governo comprou um carro no valor de 96 mil euros. Nessa mesma altura, pediu um empréstimo… e foi-lhe dado sem garantias. Será sorte a mais?

Não parece ser sorte. Segundo a notícia avançada pelo Jornal Correio da Manhã e posteriormente pelo Correio da Manhã TV, Sócrates não tinha contas a prazo, acçṍes, ou contas no estrangeiro (mas a família tinha). Também noticiou que a CGD deu um empréstimo sem garantias num valor não estipulado.

 

O carro comprado foi Mercedes Benz, Classe S, um carro de luxo.

 

 

Sócrates em Paris, desempregado

Depois de sair do Governo, Sócrates foi para França estudar. O Expresso noticiou uma vida de luxo de José Sócrates em Paris, embora o mesmo tivesse desmentido tal facto na entrevista á RTP. Ainda assim, Sócrates vivia num dos bairros mais chiques de Paris, onde entrou para a universidade com “estatuto especial”.

 

Sócrates processa jornalistas

Talvez devido ás “mentiras” que foram ditas, Sócrates processou jornalistas. A 23 de Fevereiro o Tugaleaks noticiou que Sócrates tinha processado vários jornalistas. Eram dezenas de jornalistas a quem pedia 250 mil euros. Curiosamente, quase três vezes mais do que o carro que comprou.
Ainda segundo o que o Jornal O Crime escreveu na altura, “São 14 jornalistas do CM, incluindo todos os directores do diário, que constam no processo cível que tem título de romance: “O contexto de uma perseguição”. São cerca de 80 páginas onde Sócrates afirma ter sido atacado pelo jornal assim que assumiu o Governo em 2005 e que de acordo com o processo, continuou após deixar o cargo e foi estudar filosofia política para Paris”.

 

Tacho na Farmacêutica

Em Janeiro, Sócrates entrou para “conselheiro” da América Latina de uma empresa farmacêutica. Essa mesma empresa, foi a quem o estado pagou, entre 2005 e 2011 (anos de influência de José Sócrates), cerca de 6 milhões de Euros.
Em alguns hospitais, a empresa vendeu mais de 50% do total de plasma do sangue e derivados. No Centro Hospitalar de Setúbal o ajuste direto foi alvo de uma investigação do Tribunal de Contas. Mas não deu em nada.

 

 

Serão todos estes factos simples coincidências?

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