Em 2009, fecharam 120 clubes. Em 2010, a gigante Blockbuster anunciou o fim. Quando o negócio parecia terminado, descobrimos em Lisboa um clube de vídeo em expansão

No quarto de Gonçalo Peres, entre almofadas, estantes e um computador, começava um novo negócio. Tire o sorriso perverso porque não estamos a falar de webcams e trocas de “amor”. Gonçalo criou um videoclube online. Passado um ano, em 2008, o envio de filmes pelo correio estava a correr tão bem que decidiu abrir um clube de vídeo no Parque das Nações. É neste momento que o caro leitor se interroga: “Ainda existem clubes de vídeo?” Quando muitos fechavam as portas – só em 2009 fecharam 120 e a gigante Blockbuster acabou em 2010 -, a Cineteka abria na Av. do Mediterrâneo, em Lisboa, com um conceito novo. “O modelo tradicional está acabado”, explica um dos três sócios, Bruno Mendes. “Somos o maior clube de vídeo do país, com mais de 11 mil filmes de todos os países, como Irão ou Butão. Temos uma cafetaria, postos de acesso à internet, produtos de cinema, organizamos concertos e já tivemos lançamentos de filmes com actores e realizadores”, explica. Mas há mais um detalhe: planos mensais.

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