Hoje no Porto assistiu-se a mais uma farsa da justiça Portuguesa onde os pobres e os que não têm meios perderam contra a corrupção e a (des)ordem pública.
Trata-se da Es.Col.A da Fontinha, espaço gerido por “cada um” no Porto onde se faziam projetos e actividades de bem. Ora, como tudo o que está bem feito em Portugal tem que acabar, a Câmara Municipal do Porto decidiu acabar com a Es.Col.A. Começou com um despejo mas depressa houve uma re-ocupação no dia da Liberdade, 25 de abril, ou assim ainda se diz ser. Horas depois a polícia voltou e segundo vídeos recolhidos pelos Anonymous em Coimbra parece que ele estava apenas a “limpar um espaço público”. Entre as limpesas, não se sabe como, até telhas se partiram.
Passou-se portanto para a área legal onde julgamentos acontecem à velocidade da luz embora todos saibam que a justiça em Portugal está aparentemente demorada (para alguns).
Os resultados não são coerentes com uma democracia.
5 meses de prisão
Esta pessoa é culpada de “dar” com um guarda-chuva aos polícias (e apenas eles viram). Obteve 5 anos de pena suspensa por um ano e é culpado de resistência.
Multa de 750EUR
Mais uma pessoa culpada de resistência e também de injúria agravada em vez de pena de prisão quando, ironicamente, protestava pela atitude tomada pela polícia para com outra pessoa já detida.
Multa de 750EUR
Outra pessoa com a mesma multa também com resistência, injúria e ainda intimidação. A pessoa em causa é que está a levar uma “joelhada na cabeça” como o Corpo de Intervenção lhe costuma chamar.
As provas de violência não existem
Tudo o que foi fotografado não é nada de especial. Não foi visto nem há prova feita. Afinal, as imagens seguintes bem como o nosso artigo sobre a violência por este corpo de intervenção claramente não aconteceram:
(clica nas fotos para ampliar)
Segundo o Jornal i, O arguido [com pena suspensa] contou ter sido atingido duas vezes pela polícia com um “taser” e disse que “a coisa mais parecida com um insulto que disse foi ‘fascista’”.
Hoje somos todos fascistas.