Sábado passado quando o Pingo Doce dos Restauradores abriu tinha algo à espera: protestos por alguns populares. O protesto acabou com a PSP a rasgar cartazes.
O Gerente da loja veio à porta ver o que se passa e seguiu caminho rumo a mais um dia de trabalho. Entretanto, meia hora depois, aparecem 5 agentes da PSP.
Alegaram que era uma manifestação. Obviamente que se duas pessoas se podem manifestar, mais também. Eram na verdade cerca de… duas pessoas. Ou seja, uma manifestação gigantesca com direito a escolta policial.
Tal escolta não apareceu. No entanto, como manda a lei, os manifestantes foram identificados para constar no autor que a PSP tem que fazer sempre que uma manifestação está presente e não está informada (ou “autorizada”, como um agente da PSP disse).
A organização da PSP neste sentido foi tanta que alguns minutos depois passou outro agente da PSP, sozinho, onde perguntou se existia autorização e lhes perguntou “sabem que vão ter que sair daí, não sabem?”. Claramente, este agente não estava ciente que uma manifestação, de duas pessoas, não tem que sair de lado algum. É uma manifestação.
Feito o protesto e rumo a outros horizontes, os dois manifestantes foram-se embora e deixaram lá os cartazes, não sem antes terem presenciado a amável visita de um funcionário do Pingo Doce, que disse prontamente que “concordo com o que estão a fazer”.
Á saída, quando os dois manifestantes, a fazer uma manifestação, se viraram para trás… viram os agentes a rasgarem os cartazes.
Não tanto há semelhança dos agentes, existem bastantes Portugueses que estão contra as promoções do Pingo Doce.
A Associação de Comerciantes de Carne estima que mais de 200 talhos tenham fechado na região de Lisboa. Número esse que agravou com a chegada das promoções não só do Pingo Doce como do Minipreço, que também está a adoptar tacticas parecidas.
Fotos da “manifestação” no Facebook do Tugaleaks