Situação aconteceu nas Filipinas e criou uma grande revolta em todo o mundo. Associações de defesa dos animais já se pronunciaram e querem processar responsáveis.
Um vídeo que circula nas redes sociais, com o Facebook e o Flirk, está a deixar a comunidade que defende os animais, mas também o resto do mundo, em estado de choque.
O vídeo, com 20 minutos, mas onde decidimos disponibilizar apenas os primeiros minutos, devido a esta ação macabra poder ferir as pessoas mais sensíveis, passa-se nas Filipinas. Alguns depoimentos dizem que foi tirado em 2011 mas outros contestam e atestam a sua atualidade.
A Philippine Animal Welfare Society (PAWS) – o equivalente em Portugal à Sociedade Protetora dos Animais – já comunicou que endereçou uma carta aos responsáveis pela acusação do vídeo em 2011 para se perceber se é o mesmo vídeo. O vídeo é, em certos casos, enviado para Facebook e dias depois apagado.
Conforme se verificou, em entrevista com o PAN, um partido político Português pela defesa dos animais, conduzida há meio ano pelo Tugaleaks, o mau trato de animais em Portugal não é punido por lei. No entanto, nas Filipinas, existe o “The Animal Welfare Act of 1998” que permite uma pena de prisão de seis meses a dois anos para quem atente contra a vida de um animal.
O Tugaleaks teve acesso ao vídeo completo e pode constatar alguns pormenores:
O pequeno animal tenta fugir nos primeiros seis minutos mas acaba por sucumbir aos ferimentos e morre. Sem mostrar qualquer remorso, as três raparigas continuam a mutilar o animal e a pisa-lo, por vezes com os dois pés ao mesmo tempo.
O barulho do vídeo deixa indícios de que este foi tirado numa área residencial, e a PAWS confirmou que estas raparigas são na verdade das Filipinas.
Existe ainda uma quarta pessoa, a filmar, que atira o cão para o ângulo de visão da câmara sempre que este fugia.