Se queriam saber quem era, agora já se pode saber. Um grupo de hacktivistas, de nome desconhecido, enviou ao Tugaleaks uma lista com mais de 3000 nomes.
O caso BPN é daqueles que mais se tem falado nos últimos tempos. A sua procura pela verdade e culpabilização arrasta-se há anos, tanto na justiça como na comunicação social.
O ficheiro encontra-se alojado no próprio site da Galilei, que é a nova SLN, empresa que se presume responsável em parte pelo que aconteceu ao BPN. O site parece ter sido atacado e por iso exposta esta informação no próprio site, que foi extraída de uma tabela de dados do galilei.pt
Um e-mail enviado ontem ao Tugaleaks dava conta desse ficheiro. Segundo pudemos também apurar, o e-mail foi enviado através de “shell” que também está vulnerável, uma vez que no IP que envia (internacional) foram encontradas falhas de segurança.
O ataque não foi reivindicado por nenhum grupo de hacktivistas até ao momento.
Nos mais de 3000 nomes existem alguns nomes ligados à SLN já conhecidos.
Galilei na mira maçónica?
O Bar do Alcides, um grupo de pessoas radicadas no Brasil com “medo da perseguição maçónica” divulgou em 2012 no seu website que a Galilei era “uma nova loja Maçónica” e que “[a] SLN, agora designada por Galilei, foi condenada pela 2.ª Vara Cível de Lisboa a devolver ao Grupo Valouro a totalidade do dinheiro que este accionista aplicou na subscrição do aumento de capital da SLN (que era dona do BPN até o banco ser transferido para as mãos do Estado).”
Link do ficheiro no site da Galilei
ACTUALIZAÇÃO 10H50: através do Google o Tugaleaks encontrou um mirror no Pastebin do ficheiro